Tecnologias Educativas: Análise das dissertações de mestrado realizadas em Portugal
Resumo
Reconhecendo a importância que a investigação científica pode ter em termos de fundamentação, orientação e avaliação das práticas de uso das tecnologias em contexto educativo, é natural que se aprofunde também o conhecimento sobre a investigação neste domínio realizada. É o que nos propusemos fazer, no âmbito de um colóquio recentemente realizado em Portugal sobre a temática da Investigação em Educação.
Tomando como ponto de partida o mote do próprio colóquio – a Investigação em Educação entre 1960 e 2005 – decidimos debruçar-nos sobre o que tem sido investigado no âmbito das Tecnologias Educativas, no nosso país.
Cedo nos apercebemos, no entanto, da quase inexistência de estudos neste domínio, antes das universidades portuguesas passarem a assumir um papel activo, também no campo das tecnologias educativas, nomeadamente depois do aparecimento dos primeiros cursos de mestrado, em 1987, na Universidade do Minho. Embora não conheçamos nenhum estudo exaustivo que caracterize a investigação científica desenvolvida nesta área em Portugal, são diversos os autores portugueses que de alguma maneira se referem a esta mesma constatação (Abrantes, 1981, 1998; Blanco & Silva, 1993; Caldas, 2001; Fernandes, 1969; Ponte, 1994; Silva, 2000).
Porque constatámos, por outro lado, que é precisamente ao nível desse grau académico que se situa uma parte significativa da investigação realizada no nosso país neste campo específico, decidimos centrar aí a nossa análise. Neste artigo, apresentamos, pois, o resultado do estudo das dissertações de mestrado realizadas em Portugal, tendo em vista compreender melhor quais as problemáticas estudadas, os quadros teóricos e metodológicos em que se situam, as universidades onde se realizam e quem faz essa investigação, as técnicas de recolha e análise de dados utilizadas, para apenas referirmos alguns dos aspectos em que incidiu a análise.
Uma análise exploratória e de âmbito restrito, mas que esperamos possa contribuir para um conhecimento mais profundo das práticas de investigação neste domínio particular das Ciências da Educação em Portugal.
Tomando como ponto de partida o mote do próprio colóquio – a Investigação em Educação entre 1960 e 2005 – decidimos debruçar-nos sobre o que tem sido investigado no âmbito das Tecnologias Educativas, no nosso país.
Cedo nos apercebemos, no entanto, da quase inexistência de estudos neste domínio, antes das universidades portuguesas passarem a assumir um papel activo, também no campo das tecnologias educativas, nomeadamente depois do aparecimento dos primeiros cursos de mestrado, em 1987, na Universidade do Minho. Embora não conheçamos nenhum estudo exaustivo que caracterize a investigação científica desenvolvida nesta área em Portugal, são diversos os autores portugueses que de alguma maneira se referem a esta mesma constatação (Abrantes, 1981, 1998; Blanco & Silva, 1993; Caldas, 2001; Fernandes, 1969; Ponte, 1994; Silva, 2000).
Porque constatámos, por outro lado, que é precisamente ao nível desse grau académico que se situa uma parte significativa da investigação realizada no nosso país neste campo específico, decidimos centrar aí a nossa análise. Neste artigo, apresentamos, pois, o resultado do estudo das dissertações de mestrado realizadas em Portugal, tendo em vista compreender melhor quais as problemáticas estudadas, os quadros teóricos e metodológicos em que se situam, as universidades onde se realizam e quem faz essa investigação, as técnicas de recolha e análise de dados utilizadas, para apenas referirmos alguns dos aspectos em que incidiu a análise.
Uma análise exploratória e de âmbito restrito, mas que esperamos possa contribuir para um conhecimento mais profundo das práticas de investigação neste domínio particular das Ciências da Educação em Portugal.
Palavras-chave
Tecnologias educativas, Tecnologias em educação, Investigação científica, Dissertações de mestrado, Paradigmas, Tendências, Portugal.
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